quinta-feira, 8 de março de 2012

Triste despedida...

É, eu sei que este não é o canal certo para desabafar, mas hoje eu fui tomada por uma tristeza tão grande que tinha que postar em algum lugar.

Há seis dias encontramos um cãozinho abandonado. Um velhinho, suuuujo, cheio de pulgas, morrendo de fome e de sede. Claro que, sem pensar duas vezes, o acolhemos.

Demos banho, tosamos, mimamos...e, acreditem ou não, ficamos super apegados.

Aí, hoje, um cara apareceu do nada dizendo que era dono do cachorro (Claro, agora ele está arrumadinho né?).

Sério, se eu o tivesse visto fazer festa, reconhecer o cara, eu teria entregado na mesma hora, mas o cachorro simplesmente o ignorou como se nunca o tivesse visto na vida.

Não entreguei. Fiquei morrendo de medo do individuo estar se aproveitando da situação.

Depois ele voltou brigando pelo cachorro, fez o maior barraco, ficou gritando no meu ouvido, disse que ia chamar a polícia, que o animal era, na verdade, da esposa dele.

Ele ligou para ela e eu pedi para falar. Pela conversa que tivemos (pelo menos ela era mais civilizada) me pareceu ser mesmo a dona e ela disse que irá buscá-lo amanhã.

Pedi que ela levasse as carteirinhas de vacinação e fotos comprovando que é realmente ele, mas terei certeza se o próprio reagir diferente com ela (latir, abanar o rabo, qualquer coisa que ele não fez hoje para o rapaz). Ninguém melhor do que ele para me dizer se ela é mesmo a dona.

Estou com o coração partido pq ele é realmente uma criatura adorável, mas fazer o que.

O texto deve ter ficado uma droga e pode ser que eu não tenha sido muito clara, perdoem, estou ainda um pouco abatida com toda a confusão.

Espero que ele seja feliz e que os antigos donos sejam mais responsáveis daqui para frente.

Bom, hora de descansar para aguentar a barra de amanhã.

Beijos

2 comentários:

  1. Se ele estava negligenciado assim, eu duvido muito que tenha carteira de vacinação ou outras provas.
    Espero que o cachorro fique para você, porque gente assim não muda não. E vê-se pelo caráter do suposto dono.

    ResponderExcluir
  2. Ai, Gisele, que dó.
    Eu também me apego muito fácil aos animais. Sei como está se sentindo.

    Eu adotei vários cachorros na rua e sei o quanto despedidas assim são difíceis (nunca tive que devolver, mas eles morrem, né?).

    Como meu pai tinha casa de ração, eu os criava na rua, mas eram meus (em casa já tinha mais de 5). Quando nos mudamos para a chácara, levamos a Anita (choro só de lembrar dela). Ela estava muito mal e cuidei com muito amor. Um ano depois, ela estava com sarna que não "curava" por nada. Levei no veterinário e depois do exame de sangue, foi diagnosticado que era sarna negra, que estava "no sangue" e não tinha cura. Infelizmente, ela teve que ser sacrificada, pois estava sofrendo muito, sua pele já tinha buracos de tanto que ela coçava.

    Cada cachorro que tenho que me despedir é uma dor incurável.

    Espero que fique bem =]

    Um beijo!

    ResponderExcluir